Hospital 22 de Outubro

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Social

Humanização Hospitalar

Humanização Hospitalar

A essência da humanização hospitalar é fazer com que o paciente sinta-se em um ambiente mais confortável e receptivo ao tratamento. O processo teve início na década de 60, com participação fundamental do médico americano Hunter Adams, o “Patch Adams”, que propôs e executou modificações nas relações dentro dos hospitais através da máxima “Serventia do amor para todas as pessoas”. Em 1986 a figura do palhaço foi utilizada pela primeira vez em apresentações hospitalares por Michael Christensen, um palhaço americano, diretor do Big Apple Circus de Nova Iorque. A iniciativa propiciou sensível melhora na receptividade ao tratamento médico.

Dentre os benefícios da prática, é possível notar evidências clínicas de melhora dos pacientes infanto-juvenis, pois ficam mais à vontade com o ambiente hospitalar e mais colaborativas com os profissionais de Saúde. Os familiares e acompanhantes também são impactados, ficando mais confiantes em relação à melhora das crianças e até passam a brincar mais com as elas. Também existem benefícios junto aos profissionais de Saúde, que passam a buscar novas formas de aproximação com as crianças e a reconhecê-las mais como crianças do que como pacientes, fato que também traz uma melhora no ambiente de trabalho, pois se sentem mais calmos e satisfeitos com o ambiente de trabalho.

Isso sem falar que, para o humanizador voluntário toda a ação é extremamente gratificante. Além da satisfação ao ver se desenhar um sorriso, fica o sentimento de missão cumprida com êxito, visto que 95,7% dos profissionais de Saúde afirmam que as crianças pedem a volta dos palhaços.

 

ONG Presente de Alegria

O Presente de Alegria é uma organização não governamental sem fins lucrativos que tem como objetivo oferecer tratamentos humanitários através da alegria. 

Após uma festa de criança cujo tema era circense, Ricardo Cabral, engenheiro e ator, levou consigo um nariz de palhaço que viria usar no trânsito da cidade de São Paulo, animando as pessoas que por sua vez estavam irritadas com o congestionamento ao voltarem de seus locais de trabalho. Com isso ele constatou que podia mudar a rotina dele e daquelas pessoas. Em 28 de Junho de 2006, após se aprofundar nas técnicas de Hunter Patch Adams e transcrever assim um ousado projeto humanitário com a ajuda de amigos que acreditavam na melhora do mundo, Ricardo fundou o Presente de Alegria, tendo como marco inicial a visita a um orfanato com crianças carentes. Isso desencadeou a procura pela ONG por pessoas bem-intencionadas e dispostas a ajudar fazendo com que a organização prosperasse rapidamente se alastrando por várias cidades.

Conheça mais através do site: https://presentedealegria.org.br/

 

(UAI) – Unidade de Alegria Intensiva

Desde 2006 a Unidade de Alegria Intensiva vem realizando seu trabalho nas cidades de Mogi Guaçu e Mogi Mirim e tem como objetivo a transformação do ambiente hospitalar, promovendo a humanização. Com o passar dos anos, aumentou-se não só a quantidade de pessoas envolvidas no grupo, mas também, a qualidade dessa relação tão valiosa com o ser humano. Por meio de brincadeiras, conversas e piadas, os Doutores do UAI buscam com suas visitas inserir o palhaço, típico bobo da corte, em um ambiente improvável, mas, não inadequado, o hospital. Desde então, e ao longo de cada ano, o grupo visa se aperfeiçoar com treinamentos a fim de maior capacitação e qualificação para as mais diversas situações. O grupo busca espalhar alegria e colher sorrisos por onde passa, promovendo a alegria como o bem maior, estimulando o imaginário e a espontaneidade, despertando a ternura e favorecendo a interação, de repente essa relação entre palhaço e homem nunca foi tão certeira. 

A palavra UAI faz referência a UTI – Unidade de Terapia Intensiva – foi adicionado um elemento pra lá de especial: a alegria no lugar de terapia, simbolizando o lúdico, se torna uma ferramenta essencial no trabalho do grupo.

Conheça mais através do site: https://www.facebook.com/uaioficial